19.7.17

[rituais de deixar ir]

abrir os braços
é a possibilidade
de deixar ir
abrir os braços
é a possibilidade
de um abraço
chegar

abrir os braços
para o que vai
e ao que vai
chegar.

18.7.17

[rituais de deixar ir] [desapego]

eis
que
acabo
de
me
lembrar:
não existe
só você
e eu
no mundo.

eu pra você
você pra mim
não existe.

17.7.17

[rituais de deixar ir]

escrevo
este
poema
para
te
mandar
embora
de mim.




4.7.17

Consciência

.......................Nada.......................
Princesa Isaabel que nada 
Num treze de maio de nada
Razão do meu nada
Me deu liberdae e nada
Hoje não tenho nada
Tenho as mãos cheias de nada
Não sou ninguém não sou nada
Não existo nem nada
Não represento nada
Sou nada nada nada
Eta vida danada
Carlos de Assumpção, poeta.