29.6.11

poesia

é atravesso
verso
trave
travessia
travesseiro
travessura


13.6.11

Feitura

Tô chicoteando para ver dançar.
Mas,
só dói em mim,
só eu danço.
Eu que pensava ser alforriada.
Chicote espinhoso
que bate no vento, torto, STLAK!
antes de me agarrar.


12.6.11

.

então, é isso:
minha liberdade é silenciosa;

e o manifesto não é nosso, é meu;

causas e causas,
e só o que me importa é a embriaguez,
o desatino,
um querer matuto, bruto,
tão bruto,
que é inocente
e louco.
Tudo em mim é vadio
e muito,
e pousa e voa,
a poesia é vadia
a alma,
o coração,
as horas. A vida.


E odeio políticagem!


P.S.: cansei, cansei, cansei...