Por onde será que anda
a sra. curiosidade centopeia
que faz o mundo caminhar e
que matou o gato que era um
saco
cheio de questionários,
não questionamento,
valor,
números,
estatísticas
e quadrado gênero
dos gráficos de linhas retas?
O ponto.
(O gato é que era
suicida
e a senhora chegou foi tarde.
Ele morreu porque queria seu nome escrito,
retrato emoldurado,
saudade na fita e
uma estátua em sua homenagem: outro ser suicida crucificado
dizendo que o ama...
Quem sabe entrar num jornalístico dado...
O gato que era um chato,
queria morrer e nascer homem e imitá-lo
para colecionar valores (m)orais números carros montanha de concreto e
afetos-ouro-de-tolo-caro,
quando nasceu sendo,
pôde pensar e pensou:
vou morrer, pois é assim que vive um homem.
E assim
viveu
até se suicidar de novo.)
A curiosidade não matou o gato,
e sim Sua Ausência,
dona fraca e veaca.