27.2.14
23.2.14
20.2.14
[das ciclistas iluminações]
o fim dos tempos e a nova era coexistem: duelo saudável
não acaba um e começa outro
o velho molda o novo
e o novo desconstrói o velho
a vida mata a morte
e já renasce morrendo
- big bang, explosão.
- big bang, explosão.
as pessoas falam do fim...
e o fim é infinito
o início é infinito
galileu já descobriu: o mundo é círculo
começar é sempre
terminar é sempre
- repetição divina.
fevereiro, 2014
verão
17.2.14
7.2.14
[autoanálise atualizada]
um pouco mais moça
uma qualidade mais antiga
de moça
menos fruta
mais lua
menos fada
mais bruxa
menos dona
mais rainha
de si.
a vida há
de me fazer
nascer
uma mulher mais moça
uma moça mais senhora
uma senhora mas
menina.
todo-dia.
viernes, primavera, 2013.
6.2.14
[das confissões astro(sem)lógicas - vênus em áries]
porque não sou feliz enquanto espero, sou feliz arriscando, perdida no meio do escuro, tateando para encontrar a luz.
descobri: eu gosto mesmo é de um abismo.
no abismo a gente voa.
27.11.13
descobri: eu gosto mesmo é de um abismo.
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27.11.13
FEICIBUQUI
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daniela lisboa
4.2.14
a verdade é que tenho um medo de amar devassador. confesso porque acredito que toda confissão é uma espécie de espelho, porque ao se ver num espelho acontece o reconhecimento, a percepção, mesmo que lenta, de si mesmo. o externo que desperta o interior. a confissão não crucifixa, antes liberta. é meio caminho andado à resolução: a coisa/sentimento torna-se mais conhecido, já é possível buscar suas raízes, sua profundeza, a origem, pistas para encontrar a iluminação, o desatar! então eu confesso: tenho medo de amar. agora confesso que não sei o que fazer dessa confissão. a verdade é que sou econômica nos meus atos e exagerada na imaginação. e ser exagerada na imaginação desacerta meus atos, não tenho equilíbrio. faço tudo errado. parece errado. ou apressado. ou tardio. nunca no tempo certo, descompassada. tenho vontade de dizer isso pro ser amado: tenho medo de te amar. não tenho medo de amar os amigos, os bichos. mas tenho medo de te amar. tenho medo de ser rejeitada, embora eu não creia que há rejeição nas relações, há vida que segue, roda da fortuna, amor que acaba ou nem começa. tenho medo de ser ridícula, de ser poeta, piegas, ser o que eu sou. que horror, quando estou apaixonada tenho medo de ser quem eu sou. isso é grave. é péssimo, gente. e eu gosto de mim, tenho gostado cada dia mais. talvez eu precise de tempo e ficar só e ver se gosto da minha companhia estranha, avoada e boba que acha bonito uma rachadura na parede. dói tanto confessar tenho medo de amar. com toda certeza isso não é escolha, eu não escolhi temer o amor e seus infortúnios. deve ser um processo histórico, deus queira, mais antigo que eu, nasceu da época em que as mulheres talvez nem tinham a oportunidade de conhecer o amor, pois não tinham o poder de escolher seus amados amantes. não tinham a oportunidade de desacertar e consertar e tentar de novo e descasar e piriguetar até encontrar dentro de si os calos de amar e desamar sem medo.
educação sentimental envolve tentativas, risco! preciso enfiar isso na minha cabeça de uma vez por todas: no desconhecido é que mora a graça. não tema o desconhecido, daniela, não tema. porque amor, gente, sentimento, emoção, climatempo, os fins e os começos, a vida, tudo isso é novidade. não queira saber de nada, não queira adivinhar o outro, só queira...
primavera/dezembro, 2013
educação sentimental envolve tentativas, risco! preciso enfiar isso na minha cabeça de uma vez por todas: no desconhecido é que mora a graça. não tema o desconhecido, daniela, não tema. porque amor, gente, sentimento, emoção, climatempo, os fins e os começos, a vida, tudo isso é novidade. não queira saber de nada, não queira adivinhar o outro, só queira...
primavera/dezembro, 2013
3.2.14
2 do 2
amor e força, Yemanjá;
paixões alegres, Senhora-Mãe-Rainha da Imensidão;
me faça infinita e inesperada como é sua casa:
de superfície revolta e profundeza calma.
me faça mar, que faço amor.
agradeço o encontro com a correnteza, mas
cuide das minhas águas
serenai meus medos
revire minhas certezas
dai-me à luz.
Odó Iyà
paixões alegres, Senhora-Mãe-Rainha da Imensidão;
me faça infinita e inesperada como é sua casa:
de superfície revolta e profundeza calma.
me faça mar, que faço amor.
agradeço o encontro com a correnteza, mas
cuide das minhas águas
serenai meus medos
revire minhas certezas
dai-me à luz.
Odó Iyà
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