13.5.11

a nossa legítima casca canceriana



Minha mão voltou pro braço, o braço pro ombro, o ombro pro tronco, entrei no casulo. Envergada feito plástico queimando, eu implodindo. Pulando em um buraco infinito, num poço sem fundo (em se tratando de física, um buraco negro, a morte de uma estrela.) Virei de costas pra você com minhas mãos estrelaçadas (pra te proteger).

(...)



ayume oliveira